TANTAS-FOLHAS
Zuza Homem de Mello

Aquele abraço, Zuza!


Zuza Homem de Mello
Zuza Homem de Mello. Miller Theater, Columbia University, NYC, 19/09/2019. Foto: James Gavin

Desde a morte, em 4 de outubro, do homem que eu considerava meu “pai brasileiro” – o autor, locutor e conferencista Zuza Homem de Mello, amplamente reconhecido como a maior autoridade musical do Brasil – tenho olhado fotos. Em uma delas, tirada por Zuza, estou ao lado de sua amiga Maria Bethânia, que ele tinha me levado para ouvir na segunda noite que passei no Rio. Isso foi em 2000. Em outra foto, Zuza – careca, de barba branca e sorridente – está sentado à escrivaninha de sua casa de campo, a Cocanha, em Indaiatuba, São Paulo. Na parede às suas costas há uma foto dele aos 23 anos, sentado à máquina de escrever e sorrindo. Foi nessa casa que ele passou inúmeras horas tocando e me contando histórias sobre a música brasileira, pontuadas por sua risada grave e profunda. Há muitas fotos dele na piscina com os netos; nelas, seus olhos brilham com o mesmo encantamento que ele tinha ao observar os grandes cantores. Em outra foto, Ney Matogrosso olha Zuza da mesma forma.

Zuza Homem de Mello
Zuza Homem de Mello e Ney Matogrosso. Red Eventos, Campinas-SP-09/05/15. Foto: James Gavin.

Tirei muitas fotos em 18 de setembro de 2013, quando alguns dos maiores compositores, cantores e músicos brasileiros ajudaram a comemorar o octogésimo aniversário de Zuza (dois dias antes). Ao seu lado está o amor de longa data de sua vida, Ercília Lobo, cujo calor, inteligência e classe fizeram dela a parceira perfeita para Zuza. Em 2019, Ercília nos fotografou diante de uma plateia no Consulado Brasileiro em Nova Iorque; lá, a convite dele, entrevistei-o sobre João Gilberto, tema de seu último livro.

No meu computador há dezenas de e-mails em que ele pacientemente me deu aulas de português, e centenas onde ele responde todas as minhas perguntas sobre a música brasileira. Ele adorou o fato de que um autor norte-americano de livros e artigos sobre música, se preocupasse apaixonadamente com o Brasil e suas riquezas musicais. Zuza me ensinou que essas canções e vozes eram as portas de uma nação – sua história, mitologia, religião e paisagem, de Ipanema ao sertão. Zuza viveu para compartilhar o que sabia. E ele fez isso com o entusiasmo e a admiração de uma criança.

Zuza Homem de Mello
Zuza Homem de Mello e James Gavin. Consulado Brasileiro, NYC, 17/09/2019. Foto: Ercilia Lobo

Zuza foi importante no Brasil. Ele testemunhou, participou da história e documentou tudo. Alguns brasileiros me descreveram sua pátria como um lugar sem memória. Zuza tinha visto a história perecer, parte dela vítima da ditadura. Na década de 1960, ele era engenheiro de som na TV Record quando incêndios – quase certamente criminosos – destruíram milhares de latas de filme da emissora. Lá se foi toda uma série, O Fino da Bossa, que fez de sua amiga Elis Regina uma grande estrela. (Muitos anos depois, Zuza lançou um conjunto de três CDs, Elis Regina no Fino da Bossa, retirados das suas gravações de áudio desses programas. Sem a sua antevisão, essa música não existiria.) No livro A Era dos Festivais, Zuza contou a história dos lendários festivais de música que a rede de tevê Record transmitiu no final dos anos 1960.

Como engenheiro, Zuza presenciou o nascimento da música de protesto no Brasil. Nos anos seguintes, ele entrevistou todos – não apenas os da geração do festival, mas Jobim, Pixinguinha, Elizete, Clementina, Caymmi, Gonzaga e muitos mais. Zuza não viveu no passado, entretanto, ele foi o campeão de inúmeros cantores jovens. Através dele ouvi, pela primeira vez, Mônica Salmaso, Renato Braz, Ayrton Montarroyos, Felipe Catto e Marcelo Manzano, um pianista-cantor na tradição de Dick Farney. Quando Zuza me disse para ouvir, eu ouvi. Ele olhava nos meus olhos e anunciava em seu inglês com sotaque brasileiro: “Isso é excelente! ” O mestre falou.

Foi em 1993 que ele me recebeu em sua vida. Por dois anos, um cabaré nova-iorquino que eu adorava, o The Ballroom, apresentou festivais anuais de música brasileira, patrocinados pela Varig. Essas temporadas espetaculares foram o início do meu caso de amor com o Brasil. Olhei os nomes – Alcione, Beth Carvalho, Zizi Possi, Leny Andrade, Emílio Santiago, Joyce, Leci Brandão – e não reconheci quase nenhum deles. Um amigo em comum, o pianista e cantor norte-americano Steve Ross, me disse que eu deveria conhecer seu amigo Zuza, que havia reservado sua temporada em São Paulo. (Zuza adorava jazz e pop americano clássico e sabia mais sobre isso do que qualquer outro escritor brasileiro). Em algumas semanas, Steve me disse, Zuza e Ercília estariam em Nova Iorque. Eles me encontraram para almoçar. Daquele dia em diante, senti o Brasil se aproximando de mim.

Zuza, junto com o produtor Paulinho Albuquerque e o saxofonista Zé Nogueira, programava o Free Jazz Festival, que acontecia todos os anos no Rio e em São Paulo. Em 2000, Zuza me chamou para ir ao Brasil pela primeira vez, como convidado do Free Jazz. Em uma semana, vi e ouvi o Brasil pelos seus olhos e ouvidos. Depois de ouvir João Donato e outros no festival – e de ir à festa de boas-vindas de Zuza e Ercília para o grande baixista americano Ray Brown, com quem Zuza havia estudado contrabaixo no final dos anos 1950 – Zuza me levou pelo litoral até Paraty, e em seguida para o Rio. Ao passarmos por mares, campos e animais, ele me contou histórias e tocou música. Uma de suas seleções foi uma gravação inédita de 1963, de João Gilberto, Jobim e Os Cariocas em um clube de Copacabana. “Minha alma canta, vejo o Rio de Janeiro” foram as palavras que ouvi enquanto nos aproximávamos do Rio. Eu quase não sabia português, mas entendi essas palavras e meus olhos se encheram de lágrimas.

Logo estávamos hospedados em uma pousada no coração de Ipanema. À noite fomos ao Canecão para uma homenagem a Vinicius de Moraes. Depois fomos em direção à multidão que esperava para ir aos bastidores. Nosso nome não estava em nenhuma lista. Mas o segurança viu Zuza, que de repente se transformou em Moisés; as águas se abriram e dois minutos depois eu estava apertando a mão de um dos pais da bossa nova, Carlos Lyra. Na noite seguinte, voltamos ao Canecão para ver Maria Bethânia. E eu me vi de volta naquele camarim, conhecendo minha favorita cantora brasileira viva. Quando pedi para fazer uma foto – Zuza traduziu meu pedido; ela não falava inglês – Bethânia removeu a presilha que prendia seu cabelo para trás, e aquela juba gigante caiu ao redor de seus ombros como uma cachoeira.

Em 2020, fiz minha décima sétima viagem ao Brasil. Sempre que ia a São Paulo, passava dois ou três dias paradisíacos na Cocanha. Mas, com o passar dos anos, comecei a me preocupar com a possibilidade de cada visita a Zuza ser a última. Ele sofreu dois ataques cardíacos; o segundo foi particularmente sério. Com os cuidados de Ercília, ele se recuperou. Na verdade, ele parecia mais forte e energizado do que nunca ao entrar em seu final dourado. Já na casa dos 80 anos, Zuza era festejado em todo o Brasil. Ele aparecia com frequência na TV e apresentava Playlist do Zuza, uma reedição de um programa de rádio que ele havia feito nos anos 1970 e 1980. Há cerca de três anos, ele me disse, sem lágrimas ou autocomiseração, que esperava ter mais dois anos, para que pudesse terminar alguns projetos.

James Gavin
James Gavin e Zuza Homem de Mello, Indaiatuba-SP, 14/01/2009. Foto: Ercilia Lobo.

Ercília temia que ele não vivesse para ver o lançamento de um documentário, Zuza Homem de Jazz, que a Cine Group, empresa de São Paulo, estava produzindo. O filme, que focava na relação de Zuza com o jazz, foi ideia dela. Eu apareço nele. Em um dia cinzento e chuvoso de 2017, Zuza, eu e uma equipe de filmagem tínhamos caminhado por Nova Iorque, parando em endereços de clubes que Zuza conhecera nos anos 1950. Terminamos em Birdland, onde o entrevistei para as câmeras por noventa minutos. Foi fácil; eu tinha ouvido as histórias e sabia o que perguntar. Em 19 de setembro de 2019, um dia antes de seu aniversário de 86 anos, Zuza Homem de Jazz fez sua estreia em Nova Iorque no Miller Theatre da Columbia University. Zuza, claro, estava lá com Ercília. Ele foi ovacionado de pé. Nunca o tinha visto tão feliz.

James Gavin
Ercilia Lobo e Zuza Homem de Mello. Indaiatuba-SP, 06/02/2007. Foto: James Gavin.

Mesmo durante a pandemia, ele permaneceu um furacão de atividade. Ele estava correndo para terminar uma nova edição de uma biografia que tinha escrito anos antes sobre seu herói e amigo João Gilberto. Mandei um e-mail para Zuza em seu octogésimo sétimo aniversário. Ele respondeu:

 

Queridíssimo Jim,

Apenas uma palavra muito breve:

Muito obrigado. Amanhã escreverei mais. Sim, vamos dar um zoom em breve.

Meu livro acabou. Ainda ultrassecreto.

Com todo amor, amigo do coração.

ZUZA

 

Essa foi a minha última mensagem de Zuza. Assisti, no dia 3 de outubro, ele entrevistando Gilberto Gil no YouTube. Ouvi dizer que ele foi para a cama muito feliz nessa noite. Ele não acordou. Seu enorme coração finalmente explodiu.

Nenhum número de anos poderia conter todos os projetos que ele tinha dentro de si, todas as histórias que precisava contar. Por meio de seu trabalho, ele queria ajudar a música a viver para sempre. Acho que ele sentiu que, ao colocar um pouco disso em minhas mãos, estava dando ao seu legado um lar amoroso e uma nova vida. No processo, ele me deu o Brasil. 

 

Tradução: Sônia Camarão


“Aquele abraço”, Zuza!

Since the death, on October 4, of the man I considered my “pai brasileiro”—the author, broadcaster, and lecturer Zuza Homem de Mello, widely acknowledged as the greatest musical authority in Brazil—I’ve been looking at pictures. One of them, taken by Zuza, shows me alongside his friend Maria Bethânia, whom he had taken me to hear on the second night I ever spent in Rio. That was in 2000. In another photo, Zuza—bald, white-bearded, and smiling—sits at the desk of his country home, Cocanha, in Indaiatuba, São Paulo. On the wall behind him is a picture of Zuza at age twenty-three, sitting at a typewriter and smiling over his shoulder. It was in that house that he spent countless hours playing me Brazilian music and telling me stories about it, punctuated by his deep, low laugh. There are many pictures of him in the pool with his grandchildren; his eyes shine with the same enchantment he had as he watched the greatest singers. In another photo, Ney Matogrosso looks at Zuza in the same way. 

I took a lot of pictures on September 18, 2013, when some of the greatest composers, singers, and musicians in Brazil helped celebrate Zuza’s eightieth birthday (two days early). By his side is the longtime love of his life, Ercilia Lobo, whose warmth, intelligence, and class made her the perfect partner for Zuza. In 2019, Ercilia photographed Zuza and me in front of an audience at the Brazilian Consulate in New York; there, at his invitation, I interviewed him about João Gilberto, the subject of his final book.

On my computer are dozens of emails in which he gave me patient lessons in Portuguese, and hundreds where he answers all my questions about Brazilian music. He loved the fact that I, an American writer of books and articles about music, 

cared passionately about Brazil and its musical riches. Zuza taught me that these songs and voices were the doorways to a nation—its history, mythology, religion, and landscape, from Ipanema to the sertão. Zuza lived to share what he knew. And he did it with the enthusiasm and wonder of a child. 

Zuza was important in Brazil. He was both a witness to and a participant in history, and he documented everything. Some Brazilians have described their country to me as a place with no memory. Zuza had seen history perish, some of it a victim of the dictatorship. In the 1960s, he was a sound engineer at TV Record when fires—almost certainly criminal—destroyed the station’s thousands of cans of film. Gone was an entire series, O Fino da Bossa, that had made his friend Elis Regina a major star. (Many years later, Zuza released a three-CD set, Elis Regina no Fino da Bossa, drawn from his audio recordings of those shows. Without his foresight, that music would not exist.) In his book A Era dos Festivais, he told the story of the legendary music festivals that Record had broadcast in the late ‘60s. As the engineer, Zuza had witnessed the birth of protest music in Brazil. In the years to come, he interviewed everyone—not only those of the festival generation but Jobim, Pixinguinha, Elizete, Clementina, Caymmi, Gonzaga, and thousands more. Zuza did not live in the past, however; he was a champion of many younger singers. Through him I heard, for the first time, Mônica Salmaso, Renato Braz, Ayrton Montarroyos, Felipe Catto, and Marcelo Manzano, a pianist-singer in the Dick Farney tradition. When Zuza told me to listen, I listened. He would look in my eyes and announce in his Brazilian-accented English: “This is superb!” The master had spoken.

It was in 1993 that he had welcomed me into his life. For two years, a New York cabaret that I loved, The Ballroom, had been presenting annual Brazilian music festivals, sponsored by Varig. Those spectacular seasons were the start of my love affair with Brazil. I looked at the names—Alcione, Beth Carvalho, Zizi Possi, Leny Andrade, Emílio Santiago, Joyce, Leçi Brandão—and recognized almost none of them. A mutual friend, the American pianist and singer Steve Ross, told me I should meet his friend Zuza, who had booked him in São Paulo. (Zuza adored jazz and classic American pop, and knew more about it than any other Brazilian writer.) In a few weeks, Steve told me, Zuza and Ercilia would be in New York. They met me for lunch. From that day on, I felt Brazil reaching out to me.

Zuza, along with the producer Paulinho Albuquerque and the saxophonist Zé Nogueira, programmed the Free Jazz Festival, which took place every year in Rio and São Paulo. In 2000, Zuza invited me to Brazil for the first time as a guest of Free Jazz. In one week, I saw Brazil through his eyes and ears. After hearing João Donato and others in the festival—and attending Zuza and Ercilia’s welcoming party for the great American bassist Ray Brown, with whom Zuza had studied bass in the late ‘50s—Zuza drove me along the coast to Paraty, then on to Rio. As we passed sea, countryside, and animals, he told me stories and played music. One of his selections was an unreleased recording from 1963 of João Gilberto, Jobim, and Os Cariocas at a club in Caopacabana. “Minha alma canta, vejo o Rio de Janeiro” were the words I heard as we drove closer and closer to Rio. I knew almost no Portuguese, but I understood those words, and my eyes filled with tears. 

Soon we had checked in to a pousada in the heart of Ipanema. That night we were at Canecão for a tribute to Vinícius de Moraes. Afterward, we headed toward the crowd of people waiting to go backstage. Our name was not on any list. But the guard saw Zuza, who suddenly turned into Moses; the waters parted, and two minutes later I was shaking hands with one of the fathers of the bossa nova, Carlos Lyra. The next night we returned to Canecão to see Maria Bethânia. I found myself back in that dressing room, meeting my favorite living Brazilian singer. When I asked for a picture with her—Zuza translated my request; she spoke no English—she removed the clip that was holding her hair back tightly, and that giant mane tumbled down around her shoulders like a waterfall.

In 2020, I made my seventeenth trip to Brazil. Whenever I went to São Paulo, I spent two or three heavenly days at Cocanha. But as the years passed, I found myself worrying that each visit with Zuza might be my last. He suffered two heart attacks; the second was particularly serious. With Ercilia’s care, he recovered. In fact, he seemed stronger and more energized than ever as he entered his golden finale. Now in his eighties, he was celebrated all over Brazil. He appeared frequently on TV and hosted Playlist do Zuza, a revival of a radio show he had done in the ‘70s and ‘80s. About three years ago he told me, without tears or self-pity, that he hoped he might have about two more years, so he could finish some final projects. 

Ercilia worried that he might not live to see the release of a documentary,

Zuza Homem de Jazz, that Cine Group, a company in São Paulo, was producing. The film, which focused on his relationship with jazz, was her idea. I appear in it. On a gray, wet day in 2017, Zuza, myself, and a camera crew had walked around New York, stopping at the addresses of clubs Zuza had known in the ‘50s. We finished at Birdland, where I interviewed him on camera for ninety minutes. It was easy; I had heard the stories, and I knew what to ask. On September 19, 2019, the day before his eighty-sixth birthday, Zuza Homem de Jazz had its New York premiere at the Miller Theater inside Columbia University. Zuza, of course, was there with Ercilia. He received a standing ovation. I never saw him so happy.

Even during the pandemic, he remained a hurricane of activity. He was rushing to complete a new edition of a biography he had written years earlier of his hero and friend, João Gilberto. I emailed Zuza on his eighty-seventh birthday. He answered:

 

Dearíssimo Jim,

Just a very brief word:

Many thanks. Tomorrow I will write longer. Yes, let’s have a Zoom soon.

My book is finished. Still top-secret

All love, amigo do coração.

ZUZA 

 

That was my last message from Zuza. On October 3, I watched him interview Gilberto Gil on YouTube. I hear he went to bed that night very happy. He did not wake up. That huge heart of his had finally burst. 

No number of years could have contained all the projects he had inside him, all the stories he needed to tell. Through his work, he wanted to help the music to live forever. I think he felt that, by placing some of it in my hands, he was giving it a loving home and new life. In the process, he gave me Brazil.

 

Álbum de fotos


O texto é parte integrante da Revista Tantas-Folhas, edição v.1, n.1 (2020)

James Gavin

Escritor, jornalista, viajante do mundo, palestrante, amante de livros e música, fanático por fitness, Brazilófilo. Os livros de James Gavin incluem biografias de Chet Baker, Lena Horne e Peggy Lee; ele agora está concluindo uma biografia de George Michael. Seus artigos, incluindo muitos sobre a música brasileira, aparecem em seu site, jamesgavin.com. Foto: William Claxton.

Author/journalist, world traveler, public speaker, book and music lover, fitness buff, Brazilophile.  James Gavin’s books include biographies of Chet Baker, Lena Horne, and Peggy Lee; he is now completing a biography of George Michael. His articles, including many about Brazilian music, appear on his website, jamesgavin.com.

2 thoughts on “Aquele abraço, Zuza!

  1. De fato, em minha modesta opinião, é o texto mais lindo que li sobre o Zuza. Precisava mesmo ser alguém com a sensibilidade, o conhecimento musical e a intimidade que Jim tinha com ele para poder produzir um relato deste calibre. Que lindo, querido Jim! Agradeço de coração!

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