TANTAS-FOLHAS
Discos

30 discos lançados em BH, nos últimos 20 anos | Enquete


Discos
Mural-homenagem. Fotos e imagens de alguns artistas e grupos musicais de Belo Horizonte, ao longo de décadas. [1]

Currais gerais
A música de Belo Horizonte, antigo Curral Del-Rey.

Tantas-Folhas realizou na primeira quinzena de janeiro de 2021, através da contribuição de convidados, enquete para indicação de álbuns de música, produzidos e lançados em Belo Horizonte e região metropolitana nos últimos vinte anos.

Embora tenha fama de provinciana, BH foi, e é, palco e celeiro farto de grupos musicais, cantautores, compositores talentosos de diversas linhagens musicais, que têm sua marca registrada aqui e lá fora. Desde Rômulo Paes (“Minha vida é esta: subir Bahia, descer Floresta”), contemporâneo de Noel Rosa, quando este veio tratar sua tuberculose em BH, na década de 30, aos anos 60 e 70 da bossa-jazz de Célio Balona e do pop-rock romântico de Márcio Greyk, chegou-se ao célebre e vasto Clube da Esquina, em sua mescla de MPB, bossa nova, jazz, rock e ritmos mineiros, de alcance nacional e internacional. E é preciso lembrar a belíssima Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, frente artística mantida pela Fundação Clóvis Salgado, localizada no Palácio das Artes, que teve regentes como o maestro Sérgio Magnani, influenciador de gerações de músicos na cidade.

Daí houve uma leva de rock progressivo com vários grupos de BH nos anos 70, onda em que nacionalmente se salientou a contribuição de músicos mineiros, como nos grupos Som Imaginário, O Terço e 14 Bis chegando-se, nos anos 80, ao lado da produção cancioneira urbano-regionalista de Celso Adolfo, Paulinho Pedra Azul e Titane, a uma explosão do heavy metal, a partir de BH, com dezenas de bandas e a enorme projeção internacional do Sepultura, havendo no mesmo período uma leva de punk rock (Revolta Urbana e Atack Epiléptico) e pós-punk nos anos 80, este de relativo reconhecimento nacional, em padrões independentes, com os grupos Sexo Explícito, Divergência Socialista e O Último Número. Também projetou-se no Brasil na década de 90 o pop rock de sucesso do Pato Fu, Skank e Jota Quest. Em paralelo, nessa época, a partir de favelas e periferias de BH, há a importante ascensão da produção do rap.

A seguir, a lista dos discos (2000 a 2020), lembrados e indicados pelos(a)s colaboradores(a)s que participaram desta enquete. Além da sugestão de capas, há um breve relato sobre a relação de cada um(a) com o disco indicado.

Nem de longe esta enquete pretende se colocar como única e validar um inventário completo de discos lançados na cidade.  A obra musical belo-horizontina é extensa e diversa, passando por gravadoras às produções independentes. As sugestões, apontadas aqui, estritamente refletem o repertório e a memória dos colaboradores, mas podem nos dar bons indícios sobre a nova música na cidade.

(Deixe aqui também nos comentários a sua sugestão de outros artistas e grupos musicais que lançaram discos em Belo Horizonte, nos últimos 20 anos. Agradecemos o seu apoio e participação.)

 

*Para ouvir os álbuns, basta você clicar nas capas.

 


Por Andreas L. Papadopoulos

Grego, geógrafo, fotógrafo amador, pesquisador de música brasileira. Região Norte de BH.

Revivências (2020) | Sérgio Pererê

disco

“Esse é o primeiro disco que ouço desse compositor. Alguns amigos me disseram que é uma novidade na carreira dele, pois atua apenas como intérprete de canções de outros compositores: Milton Nascimento, Chico Buarque, João Bosco,  Gonzaguinha, Luiz Melodia e Gilberto Gil são alguns deles. Gostei muito.”

Chico Rei: uma dança (2002) | Geraldo Vianna

disco

“Logo depois de me mudar para Belo Horizonte, tive a sorte de descobrir esse disco de Geraldo Vianna. É a história do Rei Galanga, do Congo, que é aprisionado e trazido para o Brasil, onde será escravizado e passará a ser chamado de Francisco, mais tarde, Chico Rei, na Vila Rica das Minas Gerais.”

A outra cidade (2003) | Kristoff Silva, Makely Ka e Pablo Castro

Disco

“Reunião de três jovens talentos da música e da palavra. Disco que ouço sempre, com prazer renovado.”


Por Bárbara de Paula

Estudante de Pedagogia, pesquisadora e ativista junto aos povos Indígenas, integrante do programa de educação e relações étnico raciais – UEMG. Região Leste de BH.

Caldêra (2018) | Mar de Terra

Disco

“Esse álbum foi um encontro, uma referência identitária, produzido com muito cuidado por músicos que admiro e que dialogam de forma profunda com parte da minha trajetória.”

Fractal (2019) | Nath Rodrigues

Disco

“Dona de uma voz única. Álbum que me convida para uma escuta atenta, de muita sensibilidade, ancestralidade e leveza.”

Camaleão Borboleta (2016)  | Graveola

Disco

“Álbum que me traz belas recordações de encontros entre ruas e paisagens de um tempo em que as experiências aconteciam fora.”


Por Claudão Pilha

Músico, professor, dono da Obra e pai da Ana Paula. Região Central de BH.

Cadelas Magnéticas (2019) | Cadelas Magnéticas

disco

“Penso em dois discos especificamente. Um, que nem é disco, mas uma fita demo, de 1988, do Sexo Explícito, na época em que a banda era melhor porque tinha o Roger baterista original. Minha ligação com essa banda e essas músicas vem lá de trás, mesmo antes dessa demo ser lançada. Foi o primeiro show de banda independente que eu vi, e isso marcou minha vida. As músicas, petardos com melodias absurdas e esquisitas e interessantíssimas, e letras malucas do jeitinho que eu gosto. O mesmo vale para o disco mais novo, do Cadelas Magnéticas, lançado ano retrasado aqui em BH. Uma banda nova, cheia de gente talentosa e com uma pegada rock e poesia muito interessante.”


Por Elio Silva

Músico e designer. Região Central de BH.

Slama Box (2015) –  Single (2018) | Slama Rock

Discos

“A primeira banda que me veio à cabeça foi a Slama Rock. Ela toca um rock stoniano com o autêntico sotaque de Belo Horizonte, nas letras críticas divertidas, sarcasmos e loucuras em geral. O som da banda é vigoroso power trio endossado pelos vocais de Dáblio Slama. Tem dois álbuns gravados e um single, destaque para Eu nunca fui a Inhotim e Não vou ficar esperando.”

Canções de escárnio e difamação (2018) No Delírio (2017) | Daniel Saavedra

disco

“Daniel Saavedra, é multi-instrumentista, cantor, compositor, produtor musical, ufa… capitão faz tudo, faz músicas muito abertas, desligadas de conceitos. Faz críticas cítricas. Só ouvindo. Seu último lançamento foi Canções de escárnio e difamação, destaques para Um prato de Napalm e do disco anterior a faixa título ‘No delírio’.”

Valsa binária (2011) – 10  (2015) | Valsa Binária

disco

“Valsa Binária também tem um sotaque super BH, super antenada, viaja por tendências globais e faz músicas boas de ouvir, às vezes românticas, engraçadas ou críticas. 10 é o nome do seu último álbum, destaque para ‘Desinventar’ e ‘Dona de si’.”


Por Fábio Leite

Crítico e jornalista. Região Centro-sul de BH.

Belê (2016) | Affonsinho

Em Belê (2006), Affonsinho mescla com personalidade suas influências distintas: Beatles, blues, bossa nova, Clube da Esquina e MPB.” Fábio Leite.

“Affonso Heliodoro dos Santos Júnior, mais conhecido como Affonsinho,  é um compositor mineiro nascido em 1960, natural de Belo Horizonte. Nos anos 1980 foi um dos fundadores da banda de pop/rock Hanoi Hanoi onde atuava como guitarrista. A banda fez sucesso à época com músicas como Totalmente Demais e Radio Blá Blá, entre outras.  Affonsinho hoje segue em carreira solo tendo já lançado 12 cds. Este Belê, lançado em 2006 pelo selo Dubas, do músico, poeta e produtor Ronaldo Bastos, eu considero o seu melhor disco, mas todos eles são muito bons e feitos com muita dedicação. Na minha opinião é um dos melhores discos lançados em Minas Gerais nos últimos vinte anos.” (Disco também indicado por Tom Moscardini).

Província (2012) | Chico Amaral

Disco

“Chico Amaral ganhou fama como ‘letrista do Skank’, mas é talentoso também como saxofonista, o que está evidenciado no seu disco “Província” (2012).”

Ventos do Brasil (2010) | Cléber Alves

disco

“Em “Ventos do Brasil” (2010), o saxofonista Cléber Alves conduz um criativo diálogo entre instrumentos de sopro, flauta e seção rítmica.”


Por Gisella Gonçalves

Produtora cultural e musicista. Mora atualmente em São Paulo.

 Autoral (2007) | Celso Moreira

Disco

“Primeiro disco solo do querido amigo, compositor, violonista e guitarrista Celso Moreira, traz 12 de suas inspiradas composições, com arranjos próprios. Tenho forte ligação emocional com esse trabalho do Celsinho, pois testemunhei de perto seu enorme talento como instrumentista e compositor desde o início dos anos ’80, quando nos apresentávamos no saudoso “Beco da Lua”, em BH. É um disco que ouço muito, ainda hoje.”

Oferenda (2018) | Luísa Mitre

Disco

“Um dos mais raros talentos da nova geração de instrumentistas de Minas, me surpreendi com a maturidade musical da Luísa desde a primeira vez que a ouvi – tanto como compositora quanto como intérprete. Seu disco é lindíssimo, suas composições e arranjos são criativos e muito ricos, harmonicamente. Ouço direto.”

Simbora, João! (2002) | Ladston do Nascimento

Disco

“Ladston é um dos maiores cantores que Minas já gerou. A qualidade das composições musicais, aliada às belíssimas letras próprias, de Fernando Brant e de Antônio Martins, me encantam até hoje. Participei do “Coro Legítimo”, que gravou algumas faixas do disco (inclusive o belo samba que lhe dá título). Um disco marcante e atemporal.”


Por Jovino Machado

Poeta. Região Oeste de BH.

Irene Preta, Irene Boa (2013) | Irene Bertachini

“É perfeitamente natural que os artistas contemporâneos tenham influências dos mestres que vieram antes deles, mas é incrível quando esses criadores conseguem digerir tudo o que aprenderam e a partir desses ensinamentos criam algo novo. Muitos sofrem da “angústia da influência” e ficam repetindo o que já foi feito.

Em Belo Horizonte nos últimos anos surgiram cantores, cantoras, compositores, compositoras que conseguiram sacudir a poeira e fugir do pastel requentado.

O Grupo Graveola, Leandro César e Irene Bertachini são bons exemplos dessa nova safra. Em 2013 Irene lançou o maravilhoso CD IRENE PRETA, IRENE BOA, com uma sonoridade, inventividade e criatividade que fazem um bem enorme aos ouvidos e ao coração.”

Revoada (2016) | Irene Bertachini e Leandro César

disco

“Em 2016 gravou o CD REVOADA, ao lado de Leandro César. É um trabalho que em minha casa fica fora da caixinha, porque estou sempre ouvindo. Ao lado de Lívia Ribeiro, Brisa Marques, Bernardo Maranhão e outros parceiros, a cantora mineira conseguiu criar uma obra única que poderia facilmente ser a trilha sonora de um filme sobre a obra de Guimarães Rosa. Na verdade já é, porque depois que se ouve essa obra, as “imagens sonoras” ficam para sempre dentro da nossa alma.”


Por Kellen Guimarães

Produtora cultural e Bibliotecária. Região Noroeste de BH.

Carmem Fem (2016) | Carmem Fem

Disco

” ‘Carmen Fem é uma diva! Nossas músicas são feitas de lantejoulas! Eletro, punk, rock e cílios postiços. Um espetáculo de reverência, irreverência, amor e microfonia. O Carmen Fem é formado por Francesco Napoli e Dáblio Slama nas guitarras e vocais, Camila Buzelin no vocal, Vinícius Cavalo Doido no synth e baixo e Pablo Campos na bateria.’ (fonte: página oficial facebook) . É tudo isso e muito mais. Fui ao show de lançamento do álbum, no Sesc Palladium, quando conheci também o Carmem Fem.  É genial perceber a boa equalização do gênero rock/punk/pós-punk e as veias experimentais sonoras com a poesia, filosofia, performance. Além do estilo e estética calorosamente interessante do grupo. Imperdível.”

Coletivo A.N.A. (2014) | Coletivo A.N.A. ‘Amostra Nua de Autoras’

Disco

” ‘As músicas tratam de assuntos como espiritualidade, o ato artístico, maternidade, crianças‘, Irene, portal UAI (2014). O coletivo A.N.A, fundado em 2011,  é um dos grupos femininos mais belos de música que já ouvi e vi em palco, quando houve um show em 2014 no Sesc Palladium, com participação especial de Ná Ozzetti. Conseguiu reunir em um só espaço e existência compositoras, vozes, instrumentos com afinadíssima sensibilidade musical, estética, sensorial (feminina e mineiríssima).  Todas  potentes com projetos individuais e autorais próprios, que vale a pena citar:  Deh Mussulini ( voz, violonista) e Irene Bertachini (voz, flautista), Laura Lopes, Leonora Weissmann, Leopoldina, Luana Aires, Luiza Brina (violão) e Michelle Andreazzi. A banda é quase a mesma do disco, formada por Rodrigo Lana e Luísa Mitre (piano), Analu e Natália Mitre (percussão e marimba), Leandro César (violão) e Camila Rocha (baixo). Disco e espetáculo inesquecíveis.”


Por Morhamed Dias

Bibliotecário. Região Noroeste de BH.

Diapasão | Opus 1 (2006)

disco

“Assisti a apresentação desta maravilhosa banda em 2007 no Palácio das Artes e fiquei impressionado com a qualidade musical do grupo. Integrantes parecem-me que eram formados pela UFMG. Mesclavam linhas maravilhosas de piano erudito com música brasileira e um certo elemento de Rock Progressivo com uma essência bem semelhante a Emerson, Lake and Palmer. Este disco foi adquirido por mim após o show, depois de conversar bastante com os elementos da banda.”

Sentidor | Dilúvio (2015)

disco

“Música experimental de altíssima qualidade, que não pode ser nem classificada, um mergulho em imensos sentimentos e um disco de originalidade ímpar, que merece estar aqui neste segundo lugar como um dos melhores já lançados em BH nos últimos 20 anos.”

Aasverus |  L.U.A.R

“Uma das melhores bandas do Brasil, talvez do mundo, é uma banda de Doom Metal que conjuga os elementos mais sombrios da inspiração pelo Black Metal e pelas essências mais nostálgicas do Metal Extremo. Seu vocalista é um grande filósofo com o qual a conversa em uma mesa de bar é sempre um baita mergulho em aprendizados constantes.”


Por Pat Pereira

Produtora cultura e fundadora da Cogumelo produções. Região Central de BH.

Paraíso Perdido nos Bolsos (2010) | Banda Pelos

discos

“Sempre acompanhei o trabalho dessa banda. No dia do lançamento eu estava lá numa lindeza de show. Como bônus, um pôr do sol inesquecível! Minhas três músicas favoritas: De Outono, Fausto do Gueto e Eu Neon. E como não dizer do meu carinho especial pelo Kim e o Robert?”

Crônicas do Amanhecer | Carolina Diz

Disco

“Acompanhei passo a passo a gestação desse CD. Ali na loja ao lado trabalhava o meu grande amigo e grande guitarrista Fernando. A inquietude das letras afiadas, a lua na sarjeta, a voz rascante, a pegada urbana, a dor das criaturas perdidas, das almas danadas… Seja bem-vindo ao clube dos felizes! Seja bem-vindo!”

 Todas as janelas do dia (2009) | Cinco Rios

disco

“Essa banda tem uma linha direta com o meu coração. Estive sempre por perto acompanhando tudo. Fui a todos os shows. Sempre presente. Todas as músicas me acompanharão até o final da minha jornada. Volta pra Casa, de lá seguirei ouvindo.”


Por Paola Bracho

Artista e professor. Região Central de BH.

Baile das Pulgas (1999/2000) – Marina Machado

Disco

“No segundo semestre do ano 2000 mudei para BH, e esse disco tocava constantemente em nossa nova casa. Amava ouvir, dançar e cantar com Marina Machado, neste disco maravilhoso e imperdível.”

O Som que vem das ruas (2011) | Família de Rua e Duelo de MCs

Disco

“O trabalho político e cultural da Família de Rua e do Duelo de MCs é um transformador da cena cultural mineira. Sempre adorei acompanhar o Duelo de MCs e adoro esse registro em disco, de uma história tão potente e linda.”

Paixão e Fé (2015) | Titane e Túlio Mourão

disco

“Sempre fui apaixonado por Titane, e adoro esse disco, que teve estreia em BH no VAC, festival que organizo junto ao Grupo Oficcina Multimédia. Escuto sempre e sempre me emociono, Titane e Túlio traduzem em choro as nossas belezas mas também a lama das Minas Gerais.”


Por Sad Fayence

Editor do zine Última Quimera. Mora em são Paulo.

BATS (2020) | Drowned Men

disco

” Formado em 2018, em Belo Horizonte, o grupo lançou o seu primeiro álbum cheio no ano passado. O bem produzido “BATS” traz um pós punk/indie harmonioso, sereno e orientado para o diálogo com nomes da estirpe de Love & Rockets, Interpol e The National.”

 

Nota

[1] Montagem de fotos/imagens | Divulgação. Da esquerda para direita: Vander Lee, Orquestra Atípica de Lhamas, Beto Guedes, Milton Nascimento e Lô Borges, Nivaldo Ornelas, Banda Atack Epilético, capa Clube da Esquina 2, Luiza Brina, Djambé, Julia Branco, Sérgio Pererê, Célio Bolona, Clube da Esquina 1, Sepultura, Pato Fu, Capa Substância – Divergência Socialista, Mc Paige, Makely Ka, Holocausto, Djonga, Trio Amaranto, (FBC, Sidoka, Hot e Chris MC), Paulinho Pedra Azul, Skank, Affonsinho, Toninho Horta, O Último Número, Roger Deff, Sexo Explícito, Sagrado Coração da Terra, Dea Mussulini, 14 BIS, Tia Nastácia, Capa do disco O Tom da Takai, Chico do Céu e Teo Nicácio, Banda Overdose, Virna Lisi.

Pesquisa, organização, projeto gráfico | Anna Galvão.

Agradecemos a Jair Fonseca pela contribuição editorial e aos colaboradores pela participação nesta enquete.

 


Leia mais MÚSICA em Tantas-Folhas.

Apoie o  trabalho editorial independente de Tantas-Folhas curtindo e interagindo em nossas páginas:

Tantas-Folhas no instagram

Tantas-Folhas no Facebook

Redação

22 thoughts on “30 discos lançados em BH, nos últimos 20 anos | Enquete

  1. DREAD FULL – DAY OFF (2000)

    A banda mais conhecida de Minas no cenário hardcore nacional. Este é o segundo discos, lançado no ano 2000 pela Spicy Records de São Paulo.

    1. Gratos por sua participação, Silvia! Ficará registrada nos comentários a sua sugestão. Com certeza, a cena musical belorizontina é riquíssima e diversa. Esta é apenas uma enquete de sugestões, mas nos aponta bons ventos musicais.

    1. Sim, Ruth, a música feita em Minas Gerais é muito maior do que 30 discos. Faltaram muitos artistas e discos, toda lista corre esse risco de deixar algo de fora. Esperamos que você compreenda a impossibilidade de uma simples enquete abarcar TODOS os discos produzidos por aqui. Agradecemos sua participação.

    1. Sim, Warley, inclusive o seu, mas é impossível que uma simples enquete abarque todos os discos produzidos em MG. Lembrando que as escolhas foram feitas por pessoas e cada uma tem um gosto, não é? Agradecemos sua participação aqui.

  2. Deixe aqui também nos comentários a sua sugestão de outros artistas e grupos musicais que lançaram discos em Belo Horizonte, nos últimos 20 anos. Agradecemos o seu apoio e participação.

  3. Eu estou desinformado, apesar de sempre comentar dentro de contextos sobre estas quatro bandas muito distintas no som e sucesso: Sepultura, Jota Quest, Skank e Pato Fu (a ordem é sucesso comercial). Nos anos 80 eu assisti a um show de incrível de um músico chamado Marco Antonio Araújo. Ele morreu precocemente.
    Que som este cara fazia. Outro não citado é o grupo Uakti, que inclusive fez um disco homenageando M Antonio. O Uakti também é da leva antiga e é conhecido fora do Brasil. A música de abertura do programa Ensaio da Tv Cultura de SP é deles.
    Vou procurar ouvir algumas das dicas da producao belo horizontina.
    Povo bão de som, uai.

  4. “Waldir Silva em Letra e Música”, homenagem a um dos maiores chorões de Minas que saiu em 2016. Está no YouTube e Spotify e mereceu elogio público de Paulinho Pedra Azul. Com Luísa Mitre, Lucas Telles, Lucas Ladeia e Abel Borges na banda e Ladston Nascimento, Carla Villar, Luana Aires, entre outros, nos vocais. Participação especial de Célio Balona e direção musical de Geraldo Vianna.

    1. Caro Raphael Vidigal, muitos e excelentes discos ficaram de fora, pois as escolhas foram feitas por pessoas, e cada uma tem um gosto, não é? Além disso, a produção musical local é muito maior do que 30 discos. Não coube toda ela aqui. Agradecemos sua participação.

  5. Muito bom o trabalho!! Parabéns…mas ainda há muita gente boa a ser contemplada, como o Nono Osso, Cartum, Cálix, Somba, Grupo Amaranto, e põe aí vai…

    1. Sim, Vanessa, muita gente ficou de fora das escolhas dos convidados. Uma simples enquete nunca será capaz de abarcar todos os discos produzidos em Belo Horizonte. Agradecemos sua participação.

  6. Trio Amaranto, Bernardo do Espinhaço, Grupo Sagarana (Fernandinha com aquele vozeirão!), Felipe Oliveira, Clíver Honorato, Bernardo Bauer, Irene Bertanchini, Nat Rodrigues, Guilherme Ventura, Jonny Herno, dos que me lembrei assim de primeira vista.

Comentários