TANTAS-FOLHAS

Ana Elisa Ribeiro, France Gripp, Romério Rômulo | ABC: Poetas BHZ


Embora suas obras se diferenciem em forma e conteúdo, Ana Elisa Ribeiro, France Gripp e Romério Rômulo estão unidos por seu interesse pela palavra, seu encantamento e compromisso com a linguagem. Quando publicou pela primeira vez, Ana Elisa diz que sentiu “uma alegria diferente de todas as outras”. Em sua luta diária com as palavras, France Gripp confessa que “a reescrita é quase uma obsessão, e o procedimento parece interminável”. Romério Rômulo afirma que, depois que você começa, escrever “vira fixação, mania, objetivo de vida. Há um esforço permanente para ser amado”. Ana Elisa e France enviaram poemas inéditos. Os de Romério nunca foram publicados em livros.


Ana Elisa Ribeiro

Poetas

“Tive interesse pela escrita antes de aprendê-la. Parece frase performática de poeta, mas não é. Lembro muito bem de querer aprender a escrever, de fingir que escrevia em formulários contínuos que meu tio nos dava para desenhar. Era um encantamento aquela mágica que as pessoas faziam ao ler. Eu queria aprender aquilo, mas não apenas a ler. Queria saber produzir aquele desenho que gerava palavras e textos. Então a escrita sempre foi do meu interesse, antes da alfabetização. Quando aprendi a ler e a escrever, decidi nunca mais parar de usar isso a meu favor, embora nem sempre praticar a escrita com liberdade tenha me trazido bons efeitos. Esta escrita que chamamos de literária veio depois, claro, mas ainda cedo. Gostei de poemas, de rimas, de histórias desde criança, então pensava mesmo era em como aprender a fazer também. Comecei a tentar ali pelos dez anos, timidamente, escondida, sem ter interlocutores. Lá pelos quinze eu já tinha coisas acumuladas e vontade de publicar, de ser escritora. Tudo soava meio absurdo e ridículo, mas eu não estava a fim de desistir ou de acreditar menos em mim do que nos outros. Com dezoito ou dezenove anos publiquei pela primeira vez, poemas num fanzine, e nunca mais parei porque senti uma alegria diferente de todas as outras. Era isso. E ainda é.”

Ana Elisa diz que continua a escrever “por causa dessa tal alegria que não se parece com mais nada. Escrever também se relaciona com minha vontade de expurgar, de dizer sem incomodar muita gente (mesmo que acabe incomodando), de ter liberdade enunciativa, de brincar com as possibilidades da língua, de socialização com certo tipo de pessoas, de exposição, de diálogo. Eu continuo porque é algo que me atende, eu comigo; em segundo plano vem essa coisa mais pública e em direção ao outro. Claro que vem. A gente deseja ser lida e abrir uma conversa. Muita coisa acontece que nos desanima…, mas como é uma escolha muito visceral, muito íntima, eu não paro. “

Sobre influências literárias, diz que deve ter muitas que não consegue identificar ou assumir. “Consigo dizer que li muitos poetas por cuja poesia me apaixonei perdidamente: Manuel Bandeira, Paulo Leminski, Adília Lopes. Claro que em momentos diferentes da minha vida. Mas você veja que eu gosto é dessa dicção mais contemporânea. Gosto também de outro tipo de poesia, mas esses aí me deixaram umas pegadas fortes. “

“Escrevo bastante e muitos gêneros diferentes, para públicos e projetos diversos. É difícil dizer sobre um processo criativo porque são vários. Para escrever crônicas mensais, por exemplo, preciso estar atenta a assuntos que possam dar pano pra manga, anoto em papeizinhos que ficam pregados na minha mesa de trabalho. Às vezes pego uma ideia dessas e desenvolvo, mas nunca sei direito no que ela vai se transformar. Com os poemas é diferente. Simplesmente sinto que estou para poesia num dia e abro meu “arquivão”. É assim que ele se chama e fica no meu desktop, na altura dos meus olhos. Abro, control+end (pra chegar ao fim do arquivo) e escrevo um, dois, três poemas, bem grosseiramente. Pode ser que eu os considere prontos, assim, como vieram; mas pode ser que eu considere que sejam apenas faíscas. Posso vir mexer neles depois, como ocorreu a alguns que entreguei aqui à Tantas-Folhas. Mas já andei escrevendo livros de poesia já como livros, como combos que são ideias mais fechadas e que eu vou preenchendo. É o caso do Álbum e do Dicionário de Imprecisões, meus livros mais recentes. “

“Ando pesquisando umas coisas para escrever poemas, mas ainda são exercícios. E tem outras coisas como livros infantis, textos científicos, que são tão escrita quanto qualquer coisa, mas passam por preparações e processos diferentes. Gosto de todos. Na poesia os silêncios são maiores. Fico tempos sem escrever, mas não me apavoro. Sei que ela volta. É feito passarinho, gato de telhado, algo assim. Os outros textos, não. Esses têm mais cadência de trabalho, relógio de ponto, ciclo menstrual, essas coisas que precisam de regularidade. Bom também. O negócio mesmo é eu conseguir ficar quieta no meu computador. Aí tudo se resolve. Minha bronca é com o que me interrompe, principalmente se for meio à toa. Não tenho paciência. Como mencionei que escrever e publicar me dão uma alegria anômala, diferente… imagina quando me tiram essa alegria… não dá. “

 

Dobrasse mais

e teria meia estrofe.

 

Espremesse

e teria um hai kai.

 

(Espresso na hora;

impresso, quem sabe?)

 

Refilado,

e seria um 

desfile de frases.

 

(Poesia fashion week;

em versos esquálidos

e de andamento elegante)

 

Prensasse

e seria sílaba e pouco.

Soprando os versos

pelas quinas

– qualquer delas –

 

teria perigosas pipas

com linha chilena

e cerol.

 

Criancinhas e dragões

mamãe, mamãe

uma poeta

onde?

bem ali, 

olhe lá

cuidado, cuidado

não chegue muito perto

que linda, mamãe

mantenha distância:

ela solta verbos

pelas ventas

 

Flor da morte

aroma de flor 

como aroma de vinho & 

coisas que têm aroma: 

jasmim repisado na grama 

irradiando perfume 

 

depois de mortos, 

tal não ocorre aos humanos: 

adoecidos de fé e cansaço 

eles tornam-se estrelas, 

como mentem as avós às crianças

 

Mini Biografia

Escritora, editora de projetos especiais, professora titular do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, onde atua no ensino e na pesquisa em edição. É doutora em Estudos Linguísticos pela UFMG. Lidera o grupo de pesquisa Mulheres na Edição. Em 2020, foi finalista do prêmio Jabuti com o livro Dicionário de Imprecisões (Impressões de Minas, 2019). É autora de O ar de uma teimosiaTrilhas da publicação em Clarice Lispector, Lúcia Machado de Almeida e Henriqueta Lisboa (Macabéa, 2020) e de Subnarradas: mulheres que editam (Zazie Edições, 2020).


France Gripp

Poetas

A poeta diz que, quando criança, escrevia para atender às solicitações da escola, mas logo descobriu que podia reinventar temas, criar personagens e, principalmente, que se sentia muito bem fazendo isso. “Meus cadernos de redação eram orgulho da querida professora. Na adolescência, passei por intenso período de leituras do mundo e de descobertas de livros. Fazia anotações, escrevia cartas enormes e detalhadas para amigos e familiares. Só mais tarde pude dar vazão aos impulsos e comecei a escrever poesia, crônica, pequenos contos; daí não parei mais. ”

“Escrevo para investigar como funcionam essas águas da linguagem que saciam diversas sedes; escrevo para bulir com a matéria linguística, complexa e maravilhosa; escrevo para autoconhecimento e para criar um refúgio de palavras e, contraditoriamente, porque preciso me expressar. Aliás, estou convencida de que tenho chances de me comunicar melhor pela escrita; o que não me livra de outras tantas dificuldades. ”

Sobre influências literárias, afirma que, na infância, “o escritor que estimulou minha imaginação de modo indelével, foi Monteiro Lobato, com as reinações de Narizinho, Emília e demais personagens. Lobato me ensinou sobre mitologia grega, fábulas de Esopo e La Fontaine, contos da tradição oral, e me incentivou a tomar posse da língua portuguesa brasileira. Tempos depois, foi muito triste compreender que era um racista.”

“Lembro-me de impressões estéticas fortes que tive ao ler poemas de Castro Alves, Olavo Bilac, Cruz e Souza, Mário de Andrade, Luiz de Camões, Cecília Meireles, Jorge de Lima, Augusto dos Anjos, Manuel Bandeira – poetas que encontrava na biblioteca do colégio, publicados em coletâneas. Aos 14 anos, quando entendi que podia ir às livrarias, aconteceu o encontro com Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis e  A metamorfose, de Franz Kafka, que me deixou arrepiada. Os dois livros me causaram verdadeiro espanto, foram experiências de leitura inesquecíveis. Nessa época, também mergulhei em páginas de Júlio Verne, Agatha Christie, Gregório de Matos, Vítor Hugo, Aluízio de Azevedo, Jorge Amado, Lima Barreto, Jack London e outros autores em língua inglesa que eram editados pela Reader’s Digest; e ainda, histórias em quadrinhos e as mal faladas fotonovelas, que ficavam escondidas debaixo do colchão. Tudo era lido assim mesmo, junto e misturado. Quase ao mesmo tempo, comecei a perceber a beleza poética em letras de músicas de maravilhosos compositores brasileiros, assim como outros estrangeiros. Depois, outro encontro aconteceu. E então, foi impossível não desejar imitar para todo sempre a poética de Drummond, sua exclusiva caligrafia em verso e prosa. “

Acho que Adélia Prado veio me salvar. A poesia de Adélia me causou um deslumbramento que evocou em mim sentidos de intimidade, de pé no chão de um discurso mais feminino; e também uma guinada nas leituras. Quis saber mais sobre como mulheres escreviam, ou tinham escrito suas literaturas. Quando li Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres, de Clarice Lispector, tive certeza de que era pura magia. Já Quarto de Despejo, me introduziu a outra espécie de magia, a literatura auto ficcional segundo a voz e a cena impactante das vivências de Carolina Maria de Jesus. “

“Meus livros de cabeceira são aqueles nos quais estou interessada no momento. Foram muitos momentos. Guimarães Rosa, João Cabral, Vinícius de Moraes, Florbela Espanca, Italo Calvino, Edgar Allan Poe, Cervantes, Dante Alighieri, Virginia Woolf, Fernando Pessoa, Jorge Luís Borges, Otávio Paz, Lygia Fagundes Teles, Roland Barthes, Fiódor Dostoievski, Anaïs Nin, Gabriel Garcia Marques, William Faulkner, Flaubert, Marguerite Yourcenair, Giuseppi de Lampedusa, Ernest Hemingway, Cora Coralina, Luís Fernando Veríssimo, Adão Ventura, Paulo Leminski, Ferreira Gullar, Agustina Bessa-Luís, Rubem Alves, Julio Cortazar, Manoel de Barros, Hilda Hilst, Mário Quintana, Milton Hatoum, Raduan Nassar, Antônio Cícero, Saramago, Ana Miranda, Moacyr Scliar, Patrícia Melo, Ana Cristina Cesar, Marcelino Freire. A lista não para de crescer. “

Processo de criação. “Às vezes, o impulsionamento para a criação parte de uma emoção do momento; ou de algo antigo que retorna; também de uma conversa comum, de um fato corriqueiro, ou extraordinário. Leituras sempre provocam vontade de escrever.  Um ruído urbano pode provocar o processo de escrita, um trem passando, por exemplo, evoca sensações do passado; uma sirene, um cão latindo à noite; vozes alheias; brincadeiras infantis. A observação do mundo natural também faz parte do processo; cores se alternando no poente, barulho e visão de água correndo, folhas balançando nas árvores… Há dias, porém, que a ideia ou sensação ficam presas, e parece que nada fará a transformação ocorrer. “

“A poesia pede um jogo com as palavras, suas sonoridades e possibilidades de ritmo, de uso sintático e semântico. Nunca é fácil, nem rápido. Rabisco em várias folhas de papel, até encontrar uma direção. Então o poema é digitado e reelaborado inúmeras vezes. Alguns demoram meses, até ano, a ficarem prontos. Outros tenho que abandonar. Ultimamente tenho me voltado mais para as narrativas, e tudo começa do mesmo modo: uma ideia vaga, uma sensação, uma frase. Percebo que o processo de criação da narrativa requer do autor disposições diferentes da poesia. Estou investigando isso. Em todos os casos, a reescrita é quase uma obsessão, e o procedimento parece interminável. “

 

Seda na tarde

Cachos rosa de ameixa flor

Gratuita e úmida seda na tarde

obtusa e final

 

O caos, o morto e o vazio

em ti se contrariam

 

Haverá um dia, teu anjo íntimo

subjugado a nova ordem mundial?

 

(2008)

 

Os atributos desta hora

E depois, será o pó. E o silêncio. E nada. 

Antes, serão despojos, fragmentos, escórias. 

 

Antes, um objeto e outro, um gesto desmedido, as escritas palavras. 

As recordações felizes, as detestáveis. 

 

Depois, alguns talvez, irão se haver com teus fantasmas. 

O legado de teus bens, ou de teus males. 

 

Em breve, um solene esquecimento proverá 

rasuras ao espectro de cores, surdina aos ecos de tua fala. 

 

Mas, o existir é ainda. E é quase nada. Quase silêncio, e quase pó. 

Toda ilusão, toda verdade, permanentes partículas provisórias. 

 

Insufla os seres, o sopro inexplicável. 

Efeito e causa de um plano sem rascunho, sem destinação exata. 

 

É tempo de viver. Vives agora. 

Grão intumescido, à espiral de movimentos, sempre atirado. 

 

E todo o natural em ti sussurra. Vibra e palpita. E se transforma. 

Vigor, beleza, esperança: eternos atributos desta hora.

 

(2014)

 

O resgate

I

O meu formoso aporta em sonhos.

Ficamos, dois íntimos estranhos

atravessando a noite linda

até que o dia se rompa.

 

Suspeito que ele venha pela brisa

soprada por um arcanjo trompetista

fã de grandes harmonias,

apreciador de seus modos de artista.

 

Ah, o quarto recende a jasmineiro

quando o formoso chega, assobiando

munido de viola e flauta, sorrateiro

a cantarolar feliz a minha sorte.

 

Sonhar, sonhar, sonhar.

Tudo cambia e se permeia em instantes.

Que coisa é, apanhar a minha mão na sua

volver tão plena, aos dezessete anos.

 

O peito arfa, ao ritmo de liras.

O sexo crepita, ao signo de brasas.

Formoso meu proseia em línguas

dedilha-me acordes, parolagens.

 

Eu lhe devolvo espasmos e vertigens

Na madrugada eterna, creio

nada é mais belo que a miragem entre olhos

daqueles para sempre enamorados. 

 

II 

Sonhar, sonhar, sonhar

alteridade e transcendência pura, é.

O que não se traduz, e nunca se deseja

porém, de súbito, abre-se, brusco ao luar.

 

Estamos em uma mesa de bar.

O formoso e eu, em uma calçada qualquer.

O vento fustiga furioso os frutos verdes da parreira 

que se rompem inúteis, a seus pés.

 

Esmagadas estão, as violetas roxas, 

as rosas brancas, destroçadas.

Uma mulher canta em grande agonia

lamento duro e cristalino, é tarde.

 

(2019)

 

Mini Biografia

Mineira de Governador Valadares, mora em Belo Horizonte desde 1989. Mestre em Estudos Literários pela UFMG, foi professora na Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte e na PUC Minas. Escreve poesia e prosa e é autora dos livros: O rei dos imóveis (Caravana Editorial, 2021), As Aventuras de Bera Titan (Outubro Edições, 2020), Coração Incendiário (Pragmatha, 2014), Trililili Paralelá: poesia infantil (LMIC/BH, MG, 2011), Vinte Lições (Dimensão, 1998), Eu que me destilo (Edição da autora, 1994). Outras autorias, em coparticipações: quatro filhos, seis netos e uma bisneta. Encomenda de livros: www.francegripp.com.br 


Romério Rômulo

Romério escreve desde sempre, mas seu primeiro livro, Pedras no Caminho, foi publicado em 1979, há exatos 42 anos. 

E por que você continua a escrever? “Se entendido que você é poeta, sempre há coisas a fazer. Vira fixação, mania, objetivo de vida. Há um esforço permanente para ser amado. “

Autores que o influenciaram: Edgar Allan Poe, Charles Baudelaire, Cantadores do Nordeste, Augusto dos Anjos, Manuel Bandeira, João Cabral de Melo Neto.

“Minha escrita vem por lampejos, talvez os punti luminosi a que se refere Ezra Pound. Pressão, obrigação, compromisso, tudo ajuda. “

 

a musa te arquiva entre os devassos
(remontar a musa, 1)

remonto a musa pelo seu joelho
junto bedéis, verrumas, um artelho
um gato vil, cruel como abril
feitiço nu bordado no espelho

nonada. a musa é a dura madrugada
que te consome a carne numa espada
que te corrompe o corpo feito nada
que te arranca o olho na mirada

comidas as missões, puros espaços
montadas solidões dos meus abraços
rimadas as monções e os seus traços
soçobram os navios nos bagaços

somados os pedaços, todos lassos
a musa te arquiva entre os devassos.

 

as coisas de Caravaggio, 3

há coisas como o dia, como a noite
como as maçãs dormidas no seu prato.
há coisas pelos anjos, que intranquilos
revelam um macabro sobre tudo.
há coisas que são poucas e devassas
há coisas muitas, pedras, feitas breves
numa sangria de cuidado e morte.
que coisas arrebatam e nos queimam
de pura dor e sofridão intensa?
as coisas reveladas são mais duras
que a irrevelada ação que as sustenta?

há coisas tão medonhas enterradas
e outras só encanto nos seus voos
que ávido de tudo me carrego
neste mar de sangrias infundadas.
umas coisas me dizem que sou bruto
tantas outras me regem que sou sábio
e dilaceram meu ânimo de bicho
ou corrompem um ombro puro osso.

todo corpo regado de martelos
que são coisas de ferro desterrado
só me traz um mormaço de peleja
pelas velas que pisam sobre mim.

quanta coisa me faz ser anjo podre
ou demônio marcado de ciências?

neste prato de coisas caravaggio
a vida é um pecado sem final.

 

(sem título)

Decido que a poesia é nua

Os anjos são turbinados

E a morte é malvestida

 

Tantos são os mortos do meu coração.

 

Mini Biografia

Professor de Economia Política na UFOP / Universidade Federal de Ouro Preto, MG. Poeta e editor, publicou os livros de poesia Bené para Flauta & Murilo (1990), a caixa Tempo Quando (4 livros, 2 volumes, 1996), Matéria Bruta (2006), Per Augusto & Machina (2009), Se eu fosse Maradona (bilíngue, português / espanhol, 2015), entre outros. Mantém uma coluna semanal de poesia no Jornal GGN, (http://jornalggn.com.br), editada pelos jornalistas Lourdes e Luis Nassif. É um dos fundadores do Instituto Cultural Carlos Scliar, com sede no Rio de Janeiro.

 


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Paulo Vilara

Graduado em História, jornalista, autor dos livros Manhãs com pássaros – Exercícios de síntese (2015); Jazz! Interpretações – Pequenas histórias de fúria, dor e alegria (2011); Palavras Musicais – entrevistas (2006); Congresso Internacional da Bicharada (1996). Tem textos publicados nos livros Os filmes que sonhamos (2011); Histórias da Rua da Bahia e da Cantina do Lucas (2002); Presença do CEC – 50 anos de cinema em Belo Horizonte (2001) Cinema em palavras (1995). Dirigiu documentários: Mil sons geniais (2004) ; Guignard - A educação do olhar (1996); Cataguases - Um olhar na modernidade brasileira (1988); Dona Izabel - A magia da criação (1985); Carlos Chagas. O passado presente (1981). Ver mais Bibliografia Paulo Vilara. Foto: Pedro Kirilos.

4 thoughts on “Ana Elisa Ribeiro, France Gripp, Romério Rômulo | ABC: Poetas BHZ

  1. A Beleza cada vez mais necessária. Tantas Folhas capricha na forma e conteúdo, instigantes poemas para saborear ao longo do dia. As revistas digitais de qualidade são generosas sementes de lucidez.

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